Com 333 mil pessoas em atividade, o Acre registrou o maior volume de trabalhadores dos últimos 13 anos, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo, segundo a Agência Acre de notícias, mostra que 661 mil residentes têm idade para exercer funções remuneradas, e 360 mil integram o conjunto economicamente ativo.
Entre eles, 27 mil buscam colocação, o que corresponde a taxa de desocupação de 7,4%. Já 301 mil permanecem fora do mercado por diferentes razões.
O setor privado reúne 155 mil profissionais, incluindo 90 mil com registro formal.
O serviço público emprega 74 mil, enquanto 152 mil atuam sem vínculo estável. O nível de participação atingiu 50,4% no terceiro trimestre, sem variação relevante em comparação ao período anterior.
A renda média mensal ficou em R$ 2.795, superior ao obtido nos três meses anteriores. O conjunto desses indicadores revela mudanças graduais na estrutura produtiva do estado.
Outro diagnóstico apresentado, com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre), aponta evolução no pagamento de remunerações por empresas sediadas no Acre.
Em 2023, o salário médio real atingiu R$ 3.453,90, valor 7,5% maior que o registrado no ano anterior, após correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O total desembolsado por empresas e instituições chegou a R$ 7.066.573,00. O cadastro também identificou 25.547 unidades formais em operação no estado, número 5,7% superior ao de 2022. O total de trabalhadores vinculados a essas organizações alcançou 186,7 mil, sendo 160,8 mil assalariados, o que representa aumento de 6,9% nos vínculos formais e, para o estado, reforça a tendência de expansão empresarial.
