A nova edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que Rondônia permaneceu entre os menores níveis de desocupação do país no terceiro trimestre de 2025, conforme divulgado pela secretaria de comunicação estadual (Secom-RO).
O levantamento indicou que Santa Catarina e Mato Grosso registraram 2,3% e que Rondônia apareceu logo depois com 2,6%, percentual igual ao observado no Espírito Santo.
Os números também destacaram que Pernambuco, Amapá e Bahia apresentaram as taxas mais elevadas do período.
O resultado reforçou a situação do estado na região Norte, onde mantém o índice mais baixo. A administração estadual atribui o quadro a medidas adotadas para ampliar a ocupação e facilitar a movimentação econômica.
Entre as iniciativas estão ações voltadas à atração de novos empreendimentos, orientação a empreendedores e incentivo a atividades tecnológicas.
O governo também implantou mudanças que reduziram etapas para iniciar operações comerciais, uma política de apoio a unidades de menor porte e estímulo à participação de negócios locais em mercados externos, além de investimentos em capacitação gratuita em áreas com maior procura.
As ações incluem suporte a todas as cidades, com foco em oportunidades que possam gerar renda e ampliar a produção.
O levantamento nacional também registrou avanço no Tocantins. O estado alcançou 3,8% no mesmo trimestre, ficando atrás apenas de Rondônia na região. O desempenho colocou o território entre os dez melhores resultados desde o início da série do estudo, iniciada em 2012.
O indicador ficou abaixo do verificado no trimestre anterior, quando o percentual havia sido de 5,3%, representando melhora contínua.
Os pesquisadores apontaram que a redução nos dois estados demonstra a evolução das políticas de incentivo econômico na região, que seguem voltadas à ampliação do número de pessoas ocupadas e à expansão de pequenos negócios.
Os dados atuais também mostram que o Norte mantém ritmo de crescimento alinhado ao restante do país, com estados que avançam de acordo com suas dinâmicas internas.