A prefeitura de Rio Branco (AC) acompanha a elevação do nível do Rio Acre após o aumento repentino do volume de água registrado nas cabeceiras do rio, em áreas localizadas no Peru, na Bolívia e no município acreano de Assis Brasil.
O acompanhamento é realizado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). As equipes estão avaliando a situação e realizando vistorias nas estruturas de captação de água da capital.
Cheia inesperada
Segundo informações da Defesa Civil, o volume do rio subiu quase cinco metros entre o domingo passado (9) e segunda-feira (10) nas regiões de Aldeia dos Patos e Assis Brasil.
Já na última terça-feira (11), o nível começou a baixar nesses locais, mas a elevação da água já é observada em Brasileia, onde o rio aumentou cerca de quatro metros e meio entre terça e quarta-feira (12).
O fluxo de água segue para os municípios de Xapuri e Capixaba antes de alcançar Rio Branco, o que aconteceu entre a noite de quarta e quinta-feira (13). A previsão é de que o nível suba entre um metro e meio e dois metros na capital.
Monitoramento
O órgão municipal informou que a elevação é expressiva, mas sem risco de alagamento para a população, conforme divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação de Rio Branco (Secom).
Técnicos da Saerb e da Defesa Civil realizaram inspeções nas estações de tratamento, garantindo o funcionamento dos sistemas de abastecimento.
O acompanhamento é contínuo, com trocas de informações entre equipes das cidades afetadas. De acordo com o Saerb, o nível do rio na capital ainda não foi impactado de forma significativa, apesar das chuvas nas regiões mais altas.
Ainda segundo a Secom, o monitoramento é feito diariamente, com atenção à captação e à limpeza de equipamentos para evitar problemas durante a passagem do volume adicional.
O trabalho integra a rotina preventiva adotada anualmente pelos órgãos, com equipes de prontidão para responder a eventuais mudanças no comportamento do Rio Acre. Além disso, as insituições responsáveis monitoram ainda os níveis de chuva nas regiões mais elevadas que o Acre.
