A operação assistida do BRT começa no sábado (1º/11). O sistema vai unir municípios da região metropolitana de Belém (PA) ao centro da capital por corredores exclusivos. O valor da viagem será de R$ 4,60, com integração mediante o cartão PraJá. A implantação será feita de forma gradual.
Na fase inicial, o trajeto conectará moradores de Ananindeua (PA) e Marituba (PA) por meio de linhas alimentadoras que chegam aos terminais desses dois pontos, onde ocorre o transbordo para os ônibus troncais que seguem até a capital. Aos domingos, o uso do sistema será gratuito.
O monitoramento de toda a rede será feito a partir do Centro de Controle Operacional (CCO), em Ananindeua.
O passageiro inicia o percurso no bairro de origem, em ônibus que percorrem rotas internas e seguem até os terminais. No local, ocorre a troca para veículos que circulam em canaletas separadas do tráfego.
As viagens incluem estações em áreas movimentadas, como São Brás, Ver-o-Peso e Universidade Federal do Pará (UFPA).
A operação conta com horários programados para reduzir o tempo de espera. A expectativa é de atender até 3,5 milhões de embarques por mês, ampliando a oferta de transporte e a conexão com áreas centrais.
O governo espera reduzir o número de ônibus convencionais nos principais corredores. A frota terá 265 veículos, sendo 40 elétricos e 225 do padrão Euro 6. As alimentadoras e as troncais somam 36 linhas.
O pagamento da tarifa será feito apenas com o cartão PraJá, que pode ser carregado nos terminais e em unidades de atendimento da região. Não haverá uso de dinheiro a bordo.
Para estudantes, o valor será de R$ 2,30. Com o cartão, o passageiro realiza todo o percurso com uma única cobrança.
O benefício vale para moradores dos municípios paraenses de Castanhal, Benevides, Santa Bárbara, Santa Izabel, Marituba e Ananindeua.
Os terminais de integração contam com estrutura de apoio para o público, incluindo ambulatório, sanitários, lanchonetes e área de atendimento.
O CCO reúne equipes da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), Departamento de Trânsito (Detran-PA), Polícia Militar (PM-PA) e empresas operadoras. O prédio utiliza energia solar, reaproveitamento de água e sistema de drenagem.
