O Produto Interno Bruto (PIB) do Pará alcançou cerca de R$ 72,2 bilhões no segundo trimestre de 2025, com aumento de 5,72% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na comparação com o trimestre anterior, o avanço foi de 0,63%, ritmo superior ao nacional, que ficou em 0,37%.
Considerando o acumulado do ano, o PIB do Pará cresceu 6,23%, enquanto o nacional atingiu 2,53%. O resultado reflete, principalmente, o desempenho da agropecuária, que apresentou crescimento acumulado de 17,87% até o segundo trimestre.
As informações constam no segundo Boletim do PIB Trimestral do estado, divulgado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), conforme divulgado pela Agência Pará de notícias.
O estudo, lançado no campus da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, em Marabá, foi elaborado pela Diretoria de Estatística e de Tecnologia e Gestão da Informação (DETGI) da Fapespa.
O levantamento usa dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (SCNT/IBGE) e apresenta o desempenho dos setores econômicos, além da comparação com o cenário brasileiro.
O documento busca reduzir o intervalo na divulgação de informações regionais e garantir acesso rápido a dados econômicos. O boletim trimestral é usado por órgãos públicos e instituições de pesquisa como instrumento de monitoramento e formulação de políticas.
De acordo com o levantamento, o setor agropecuário foi o principal responsável pela expansão, mantendo resultados acima da média nacional e consolidando sua relevância na economia estadual.
A indústria apresentou retração de 1,57%, influenciada pela desvalorização do minério de ferro, que teve queda de US$ 5,7 por tonelada em relação ao trimestre anterior.
O setor de serviços também recuou 1,31%, devido à redução nas atividades de transporte e administração pública.
No consolidado, o Valor Adicionado Bruto estadual teve aumento de 0,29%, próximo ao desempenho nacional, que foi de 0,33%.
Os números indicam estabilidade e manutenção do ritmo de expansão econômica no estado, mesmo diante das oscilações registradas em setores industriais e de serviços.