O governo do Pará anunciou as ações de segurança para a Operação Círio 2025, que começam nesta terça-feira (7) e são coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) em parceria com órgãos estaduais, municipais e federais. A operação mobiliza 12.240 agentes e 892 viaturas em atividades preventivas e ostensivas durante a quadra nazarena, que vai até o dia 29.
O objetivo é garantir o ordenamento dos eventos e o apoio aos romeiros que participam da maior manifestação religiosa do país. Ao todo, 28 eventos religiosos, culturais e artísticos estão previstos, incluindo 14 procissões e nove missas.
Haverá ainda ações de apoio a peregrinos em 28 postos distribuídos nas rodovias e na região metropolitana de Belém, oferecendo alimentação, hidratação, atendimento médico e hospedagem temporária. O policiamento será reforçado nas áreas de maior concentração de público, além do patrulhamento fluvial e aéreo realizado pelos grupamentos especializados.
O monitoramento das procissões será feito pelo Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICCM), instalado na Travessa Quintino Bocaiúva. As imagens das câmeras espalhadas pelos trajetos serão acompanhadas em tempo real, com equipes prontas para responder a ocorrências. Objetos perdidos poderão ser entregues ao centro móvel e encaminhados à Delegacia Geral.
Outro núcleo de acompanhamento funcionará no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na sede da Segup, reunindo representantes de diversas instituições.
Durante o Círio Fluvial, haverá fiscalização de embarcações e pontos de apoio com ambulâncias para emergências.
A Moto Romaria também terá controle de segurança, com triagem e checagem de equipamentos obrigatórios feita por agentes da Polícia Civil e do Detran. Mais de 60 pontos de bloqueio serão implantados nas vias de acesso às procissões, com liberação temporária em horários específicos para travessia de veículos.
A operação envolve ainda 20 pontos fixos de observação ao longo dos trajetos das romarias e apoio de agentes de municípios vizinhos à capital. A integração entre forças estaduais e federais busca agilizar respostas a incidentes e manter a segurança de quem participa das celebrações em Belém e também na região metropolitana.
