O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola que aponta crescimento na colheita de grãos no Tocantins para a safra 2024/2025.
A estimativa é de 8,4 milhões de toneladas, mantendo o estado na liderança entre os produtores da Região Norte.
O levantamento reforça o peso da agropecuária na economia local e indica continuidade no avanço da produção nos próximos anos.
O resultado divulgado pelo IBGE também dialoga com projeções feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em estudo de abril.
O órgão federal calculou que o Tocantins poderá atingir 8,9 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 16% sobre o ciclo do ano anterior, quando foram registradas 7,69 milhões de toneladas.
Esse volume reforça a posição do estado como principal fornecedor de grãos do Norte e segundo maior das regiões Norte e Nordeste somadas.
O levantamento nacional da Conab ainda prevê uma safra recorde no país, com 330,3 milhões de toneladas, o maior número da série histórica.
Segundo os dados apresentados, a soja é a cultura que deve alcançar maior volume, com expectativa de 167,9 milhões de toneladas em nível nacional, superando em 20,1 milhões de toneladas a safra anterior.
Outro destaque é o arroz, que já tem mais de 60% da área colhida no país. As informações reforçam a relevância do Tocantins dentro desse cenário. O estado, além de expandir áreas tradicionais, vem utilizando várzeas para o cultivo de sementes de soja e feijão, o que pode elevar ainda mais o total.
Futuro
De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo de Tocantins (Secom-TO), as perspectivas para os próximos anos seguem em expansão.
Projeções de técnicos da área indicam que o Tocantins poderá superar a marca de 9 milhões de toneladas em 2025 e alcançar 10 milhões até 2028.
O desempenho do agronegócio tocantinense, ainda conforme informações divulgadas pela Secom-TO, é associado à adoção de tecnologias no campo e também ao investimento de produtores. Para o governo tocantinense, os resultados consolidam a posição estratégica do estado dentro da cadeia de produção agrícola nacional.