Por:

Cheia no Amazonas já afeta quase 140 mil famílias

O governo do Amazonas divulgou, na terça-feira (12), boletim sobre a cheia que atinge o estado. Até o momento, quase 140 mil famílias foram afetadas, o que representa cerca de 559,8 mil pessoas diretamente impactadas.

De acordo com a Agência Amazonas de Notícias, que é o portal oficial de notícias do Executivo estadual, todas as nove calhas de rios do estado já estão em processo de vazante.

Segundo decretos municipais, dos 62 municípios amazonenses, 43 estão em Situação de Emergência, outros 12 em Alerta, um em Atenção e mais seis em Normalidade.

Desde o início da operação de resposta, ainda conforme divulgado pela Agência Amazonas, o governo enviou 770 toneladas de cestas básicas, 3,3 mil caixas d'água de 500 litros, 57 mil copos de água potável, 10 kits purificadores do programa Água Boa e uma Estação de Tratamento Móvel.

Os materiais atenderam cidades como Humaitá, Manicoré, Apuí, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Anamã, Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Fonte Boa, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tonantins, Carauari, Itamarati, Ipixuna, Juruá, Jutaí, Guajará, Careiro da Várzea e Coari.

Na área da educação, 453 estudantes foram afetados pela cheia em Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini. Esses alunos continuam acompanhando as atividades pelo programa Aula em Casa.

Já na saúde, a Secretaria de Estado de Saúde enviou 72 kits de medicamentos para Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Humaitá, Ipixuna, Guajará e Novo Aripuanã, beneficiando mais de 35 mil moradores.

Em Manicoré, foi entregue uma nova usina de oxigênio com capacidade de 30 metros cúbicos por hora, substituindo o antigo equipamento de 12 metros cúbicos. Apuí recebeu seis cilindros de oxigênio para reserva, além de medicamentos e insumos hospitalares.

A Operação Cheia 2025 foi iniciada ainda em 16 de abril, priorizando municípios da calha do rio Madeira, os primeiros a decretar emergência.

Ainda segundo a Agência estatal de notícias, o monitoramento dos rios é feito durante todo o ano pela Defesa Civil estadual, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta do Amazonas (Cenbam), que acompanha os níveis e orienta as ações de resposta do órgão.