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Incêndio é controlado em Distrito Industrial de Manaus

O incêndio que atingiu as instalações das empresas Effa Motors e Valfilm da Amazônia, no Distrito Industrial 2, em Manaus (AM), foi controlado e confinado após mais de 24 horas de atuação das equipes.

A ocorrência, de acordo com a Agência Amazonas, deixou uma pessoa ferida. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), não há risco de o fogo se espalhar para áreas vizinhas.

O sinistro começou na tarde de terça-feira (5), após faíscas de solda atingirem um produto químico na linha de produção da Effa Motors, que fabricava caminhões de pequeno porte. Cem veículos estavam no local.

O combate foi dificultado pelo material inflamável presente, como componentes plásticos, pneus, combustíveis e produtos industriais tóxicos.

A operação conta com cerca de 200 militares e 26 viaturas, incluindo caminhões de grande porte, veículos de resgate e plataformas elevatórias.

Além de água, está sendo utilizado líquido gerador de espuma para potencializar o combate, além de drones para monitoramento. Os veículos de abastecimento repõem água a cada dez minutos.

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) atuou no isolamento do perímetro. Diversos órgãos estaduais participam do apoio logístico, fornecendo alimentação, hidratação e atendimento psicossocial às equipes.

A Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) reforçou a distribuição de água, e a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) montou uma base para suporte aos servidores.

O governo estadual mobilizou secretarias de Assistência Social, Desenvolvimento Sustentável e outras para garantir suprimentos e condições de trabalho até o fim da operação.

A diretoria de saúde dos bombeiros mantém equipes médicas e ambulâncias no local. O subcomandante da operação, coronel Helliton Borges, afirmou que o fogo segue confinado e que "em nenhum momento houve risco de propagação para áreas de floresta".

As chamas permanecem restritas à área interna das fábricas e seguem sob monitoramento até a completa extinção.

O CBMAM informou que não houve necessidade de doações, já que o suporte é provido pela corporação. Já o governador Wilson Lima (União) determinou que todos os esforços fossem aplicados na resolução.