A apreensão de entorpecentes no primeiro semestre de 2025 alcançou o maior volume dos últimos dez anos no estado.
Entre janeiro e junho, as forças policiais interceptaram 24,8 toneladas de drogas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública.
O número é 16% maior em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 21,4 toneladas. As apreensões foram realizadas por meio de operações integradas entre Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e instituições parceiras.
Do total apreendido neste ano, 20,3 toneladas correspondem à maconha do tipo skunk e 4,5 toneladas à cocaína. O impacto financeiro estimado para as organizações criminosas é de quase R$ 444 milhões.
A maior apreensão do semestre ocorreu no início de junho, com 6,5 toneladas encontradas em uma única ação da Companhia de Operações Especiais, na região próxima ao município de Manacapuru.
A operação contou com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal e da polícia peruana. Além das substâncias ilícitas, os agentes também apreenderam armamentos de alto calibre, como fuzis, metralhadoras, munições, carregadores, celulares, uma lancha com seis motores e dinheiro em espécie. Os itens estavam em poder de suspeitos ligados ao transporte das drogas.
Outra ação de destaque ocorreu em fevereiro, quando a Polícia Civil localizou 1,3 tonelada de skunk escondida em uma área de mata em Santa Isabel do Rio Negro.
A carga foi encontrada após investigações conduzidas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado com apoio de delegacias especializadas.
Um homem foi detido no local e identificado como responsável pelo armazenamento.
A Polícia Militar respondeu por quase 17 das 24,8 toneladas recolhidas no semestre, representando um crescimento de 141% em relação à produtividade registrada em igual período do ano anterior. A corporação ampliou ações na capital e em cidades do interior, com foco no combate ao tráfico.
O trabalho coordenado entre diferentes órgãos tem sido apontado como fator essencial para o aumento das apreensões.
Segundo a Agência Amazonas, as forças de segurança seguem atuando em parceria para impedir a entrada de drogas.
