O governo do Acre registrou 6,1 mil atendimentos de saúde no primeiro semestre de 2025 por meio do programa Saúde Itinerante, coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
As ações foram levadas a regiões de difícil acesso, como comunidades rurais, aldeias indígenas e zonas urbanas com população em situação de vulnerabilidade.
O objetivo é descentralizar os serviços e garantir assistência básica e especializada às populações mais distantes dos centros urbanos.
As atividades foram divididas em três frentes: atendimento especializado, atenção às infâncias com demandas neurológicas e ações voltadas aos povos indígenas.
O eixo Saúde Itinerante Especializado realizou quase 1,9 mil consultas e 3 mil procedimentos em localidades como Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Bujari e Senador Guiomard.
De acordo com a Agência Acre de notícias, a população teve acesso a exames laboratoriais, vacinação, odontologia, testagens rápidas e sessões de quimioterapia. Foram oferecidas especialidades médicas como pediatria, ortopedia, infectologia e cardiologia.
Já a frente Neuropediatria Itinerante, ainda conforme divulgado pela Agência Acre, contabilizou 1,3 mil atendimentos e 1,5 mil procedimentos, com profissionais de psicologia, fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional e enfermagem, com foco em crianças e adolescentes com necessidades clínicas e sociais específicas.
A Saúde Itinerante Indígena realizou 1,7 mil atendimentos em regiões como São Vicente, Humaitá e no Parque de Exposições, em Rio Branco.
As iniciativas respeitaram os contextos culturais das comunidades atendidas e incluíram exames, vacinação e cuidados odontológicos.
A Secretaria de Saúde já planeja novas edições do programa para o segundo semestre, com ampliação da cobertura.
Em abril, as ações foram reforçadas com a integração ao programa Saúde Perto, que passou a levar órteses, próteses e também coleta de sangue por unidade móvel, de acordo com o levantamento publicado pela Agência Acre de notícias.
A iniciativa ainda contou com mutirões cirúrgicos coordenados pelo governo estadual em unidades hospitalares e que deve alcançar novos públicos logo nos próximos meses.
