O Amazonas registrou redução nos casos e óbitos por síndromes respiratórias águdas no primeiro semestre de 2025, segundo informe divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do estado (FVS-RCP).
Os dados comparam o período de 1º de janeiro a 5 de julho nos últimos dois anos.
Foram notificados 736 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por vírus em 2025, contra 1.085 no mesmo intervalo de 2024 - queda de 32,2%. Os óbitos passaram de 58 para 43, redução de 25,9%. Entre as mortes deste ano, 20 foram por covid-19, 17 por influenza A, 3 por rinovírus, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.
Nas últimas três semanas, crianças menores de um ano foram as mais afetadas, representando 53% dos casos.
Em seguida, aparecem as faixas de 1 a 4 anos (24%), 60 anos ou mais (13%), 5 a 9 anos (5%), 10 a 19 anos (3%) e 20 a 39 anos (3%). O rinovírus foi o mais detectado em exames (56,8%), seguido por Vírus Sincicial Respiratório (31,2%), influenza A (11,9%), adenovírus (7,3%), metapneumovírus (3,4%) e bocavírus (1,3%).
O estado conta com 17 unidades de referência para atendimento. Entre as estratégias adotadas estão triagem de pacientes com sintomas, testagem rápida para covid-19 e exames para identificar outros vírus.
O programa Alta Oportuna, que fornece medicamentos e orientações para tratamento em casa, contribuiu para reduzir a pressão sobre hospitais.
A Saúde recomenda que casos leves sejam tratados em unidades básicas. Já os graves, exigem procura por hospitais.
Para prevenir infecções, medidas como higiene das mãos, uso de máscara por sintomáticos e evitar aglomerações são essenciais. Vacinas contra covid-19 e influenza estão disponíveis para grupos prioritários.