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Desmate e queimadas caem no Amazonas

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) divulgou redução nos índices de desmate e focos de incêndio no estado em maio de 2025. A área desflorestada, segundo análise da Agência Amazonas, diminuiu 21% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de 12,2 mil para 9,6 mil hectares.

Os alertas de devastação caíram 38%, com 1,7 mil registros contra 2,7 mil em 2024. As ocorrências de calor diminuíram 37,5%, de 40 para 25.

Os dados são monitorados pelo Programa Brasil Mais, fruto de parceria entre o Ipaam e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que utiliza imagens de satélite de alta precisão.

A estrutura do Centro de Monitoramento Ambiental (CMAAP) contribuiu para os resultados. O órgão conta com painéis que acompanham diariamente mudanças na cobertura vegetal, propriedades rurais cadastradas e unidades de conservação. O sistema permite identificar rapidamente alterações no território.

A região de Apuí lidera o ranking municipal com mais de 4 mil hectares desmatados, seguido por Lábrea (1,3 mil ha) e Novo Aripuanã (851 ha).

Já nas cidades de Manicoré registrou o maior número de focos de calor (14), à frente de Autazes (3) e Iranduba (2).

Conforme divulgado pela Agência Amazonas, infrações ambientais podem gerar multas de R$ 5 mil por hectare devastado, valor que dobra em casos de incêndio criminoso.

Segundo a legislação, queimadas não autorizadas em áreas agrícolas acarretam penalidades de R$ 3 mil por hectare.

A população pode denunciar irregularidades pelo WhatsApp da Gerência de Fiscalização (92) 98557-9454.

O Ipaam mantém operações integradas com órgãos de segurança para coibir delitos contra o meio ambiente.