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RO é pioneira em tratamento da malária

Rondônia retomou em maio a segunda fase de implantação da tafenoquina, medicamento que reduz o tratamento da malária vivax de sete para três dias. O estado é pioneiro na adoção da terapia, que combina eficácia e segurança.

A iniciativa é coordenada pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) Agevisa/RO, com apoio do Ministério da Saúde (MS), do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cepem) e das secretarias municipais de saúde.

Desde a última segunda-feira (19) até amanhã (22), equipes de saúde de Itapuã do Oeste, Machadinho d'Oeste, Ariquemes e Alto Paraíso participaram de capacitações.

O treinamento incluiu orientações sobre o uso da tafenoquina e a aplicação do teste rápido da enzima G6PD, essencial para evitar reações adversas. O governo federal fornece os insumos, que são distribuídos pela Agevisa/RO.

O governador Marcos Rocha (União) destacou o avanço. "Rondônia tem dado exemplo de inovação e compromisso com a saúde da população".

A tafenoquina é indicada para casos novos da doença, mas só pode ser usada após o teste de G6PD, que detecta uma deficiência enzimática em parte dos pacientes. O exame leva 15 minutos.

A primeira fase da implantação ocorreu em 2024, nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Candeias do Jamari e Nova Mamoré.

O diretor da Agevisa/RO, Gilvander Gregório, ressaltou que o método aumenta a adesão ao tratamento, já que substitui semanas de medicação por uma dose única

O estado reforça sua posição como referência no combate à malária, com ações baseadas em estudos clínicos realizados desde 2018. A estratégia visa ampliar o acesso ao tratamento.