A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas na Região Norte do país deve atingir 20,2 milhões de toneladas em 2025, de acordo com uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume representa aumento de 11% em relação à safra de 2024. No Brasil, a estimativa é de 328,4 milhões de toneladas, 12,2% a mais do que no ano anterior.
O crescimento nacional é de 35,7 milhões de toneladas. Em relação ao mês de março, o acréscimo foi de 0,2%, o equivalente a 732,7 mil toneladas.
A área a ser colhida no país deve ser de 81 milhões de hectares, com aumento de 2,5% em relação a 2024.
No Norte, os estados do Pará e de Rondônia registraram as principais altas.
Somente o Pará apresentou aumento de 936,8 mil toneladas, e Rondônia de 19,3 mil toneladas. Em contrapartida, Tocantins teve uma queda de cerca de 115,3 mil toneladas.
Entre os produtos com maior participação na produção nacional estão soja, milho e arroz. Juntos, somam 92,7% da estimativa de produção e ocupam 87,7% da área cultivada.
A produção de cacau no país foi estimada em 292,2 mil toneladas, com queda de 2,5% em relação ao mês anterior.
A queda foi puxada pela redução na produtividade no Pará e no Amazonas.
Já a castanha-de-caju teve leve alta de 0,6% na comparação com março, alcançando 141,1 mil toneladas.
Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos, com 30,8% do total, seguido por Paraná (13,7%) e Goiás (11,7%).
O Norte representa 6,2% da produção total do país.
O arroz tem previsão de 11,9 milhões de toneladas. Também há expectativa de aumento na produção de feijão (4,3%), trigo (7,0%), algodão (2,8%) e sorgo (3,2%).
O café, somando as variedades arábica e canephora, deve atingir 3,3 milhões de toneladas, ou 55 milhões de sacas.
Na comparação entre março e abril, o IBGE também registrou crescimento na produção de aveia, uva e milho. Por outro lado, houve quedas nas estimativas de feijão, cacau, sorgo, trigo e soja.
A Região Norte apresentou o segundo maior crescimento mensal, de 4,3%, atrás apenas da Região Sul, que subiu 0,4%.
Centro-Oeste e Sudeste se mantiveram estáveis, enquanto o Nordeste teve recuo de 1,5%.