Em sete meses de atuação, o Núcleo de Investigação e Recuperação de Celulares (Nirc) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) recuperou cerca de 5 mil aparelhos móveis em Manaus, de acordo com a Agência Amazonas de Notícias.
No mesmo período, 38 pessoas foram presas e 14 operações foram realizadas em diferentes áreas da capital.
A ação ocorre por meio do programa RecuperaFone, criado para rastrear celulares levados em roubos ou furtos.
Ainda segundo a Agência Amazonas, mais de 1,6 mil pessoas já conseguiram recuperar seus aparelhos.
O processo começa quando o cidadão registra o boletim de ocorrência e informa o número do IMEI do dispositivo.
Cada aparelho celular possui um identificador único chamado International Mobile Equipment Identity (IMEI).
Esse código, que funciona como uma espécie de documento de identidade para dispositivos móveis, é composto por 15 ou 17 dígitos.
A partir dessas informações, os suspeitos são intimados e, em muitos casos, os celulares são devolvidos aos donos.
Cerca de 2 mil aparelhos foram colocados à disposição para retirada. Desses, 400 ainda aguardam que os donos compareçam para buscá-los.
Além das ações em campo, a equipe do Nirc vistoriou 44 estabelecimentos, entre lojas e assistências técnicas. 13 foram interditados por irregularidades como ausência de alvará, falta de nota fiscal e omissão de informações obrigatórias ao consumidor. As fiscalizações foram realizadas com apoio de órgãos de controle e vigilância.
A tecnologia usada no RecuperaFone também foi levada para o interior do Amazonas.
A Operação Impacto, promovida pela Secretaria de Segurança Pública do estado, percorreu 17 municípios.
Barreiras de fiscalização foram montadas para identificar celulares com registro de roubo ou furto, além da verificação em comércios locais.
Dados do Centro Integrado de Estatística de Segurança Pública indicam queda de 34% nos roubos de celulares em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Ainda conforme informações da Agência, a redução é atribuída ao trabalho de conscientização e fiscalização, tanto com lojistas quanto com consumidores, que têm evitado adquirir aparelhos irregulares.