A rede municipal de ensino de Belém já adota um cardápio escolar sem alimentos ultraprocessados, alinhado às novas diretrizes do Governo Federal, que reduziu de 20% para 15% o limite de produtos processados e ultraprocessados nas refeições escolares.
A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Educação, por meio da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (FMAE), que prioriza ingredientes naturais, regionais e da agricultura familiar.
A cada ano, nutricionistas da Fmae elaboram cardápios que atendem às necessidades nutricionais de diferentes idades, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Além de planejar as refeições, a equipe orienta merendeiros, alunos e famílias sobre a importância de uma alimentação balanceada.
A logística inclui desde a contratação de fornecedores até a distribuição dos alimentos nas escolas.
Pelo menos 30% dos recursos destinados à merenda são investidos na compra de produtos da agricultura familiar, conforme determina o Pnae.
Em Belém, três cooperativas locais fornecem alimentos, com prioridade para produtores da região.
Isso não só fortalece a economia local, mas também valoriza a culinária regional. Para 2025, estão previstos novos itens no cardápio, como açaí, pupunha, tucupi e cupuaçu.
A qualidade da merenda é reconhecida por gestores escolares. Na Unidade de Ensino Infantil Casa da Amizade, em Icoaraci, são servidas duas refeições por turno, incluindo lanches e pratos completos.
A diretora da unidade destaca a importância das refeições, que contribuem para o desenvolvimento e o aprendizado dos alunos. A alimentação escolar também é vista como uma garantia de direitos básicos.
