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Doenças respiratórias crescem no Amazonas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) divulgou ontem (03) um informe epidemiológico sobre vírus respiratórios no estado. De 1º/1 a 1º/2, foram registrados 309 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 108 associados a vírus respiratórios. No mesmo período, ocorreram dois óbitos relacionados a essas infecções.

Nas últimas três semanas, as faixas etárias mais atingidas foram idosos com 60 anos ou mais (28,7%) e bebês com menos de um ano (28,7%). Também houve incidência entre crianças de 1 a 4 anos (13,9%), adultos de 40 a 59 anos (12%), pessoas de 20 a 39 anos (8,3%), crianças de 5 a 9 anos (6,5%) e jovens de 10 a 19 anos (1,9%).

Os vírus detectados foram o coronavírus SARS-CoV-2 (64,4%), rinovírus (28,4%) e adenovírus (8,1%). Outros agentes identificados em menor proporção foram vírus sincicial respiratório (1,9%), metapneumovírus (1,8%), influenza B (1,5%), influenza A (1,1%) e parainfluenza (1%).

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) reforça a necessidade de buscar atendimento em unidades básicas de saúde ao apresentar sintomas gripais. Em casos mais graves, recomenda-se procurar serviços hospitalares. A rede estadual conta com 17 unidades de referência para atendimento.

Para reduzir os riscos, a FVS-RCP orienta a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras por pessoas sintomáticas e profissionais da saúde, além da adoção da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar. Evitar aglomerações também é recomendado.

A vacinação contra covid-19 e influenza segue disponível e é indicada para o público elegível. A imunização é apontada como estratégia essencial para reduzir a transmissão dos vírus e prevenir complicações graves das infecções respiratórias.