Rondônia encerrou 2024 como o segundo maior exportador da região Norte do Brasil, com um total de US$ 2,638 bilhões em vendas externas.
Os dados, divulgados na terça-feira (22) pela Secretaria de Comunicação estadual (Secom-RO), são do Relatório de Dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec).
O resultado, de acordo com a Secom rondoniense, reflete o impacto de políticas públicas voltadas ao fortalecimento de setores estratégicos e melhorias logísticas para expandir a competitividade no mercado global.
O estado ficou atrás apenas do Pará, que liderou com US$ 22,967 bilhões, mas superou Tocantins (US$ 2,495 bilhões), Amazonas (US$ 970,4 milhões) e Roraima (US$ 313,9 milhões).
A performance posiciona Rondônia como um ator estratégico no comércio internacional da Amazônia, destacando seu potencial em commodities, especialmente soja, carne bovina e café.
A soja liderou as exportações, representando 36% do total, seguida por carne bovina congelada (35%) e carne fresca ou resfriada (7%). O milho correspondeu a 6%, enquanto o café, com 5%, foi um dos destaques. Este último evidenciou o impacto de investimentos estaduais na capacitação de produtores e na promoção do produto em mercados internacionais.
Nos últimos anos, o café rondoniense, reconhecido pela qualidade, consolidou-se entre os cinco itens mais exportados.
A diversificação da pauta exportadora, que inclui outros produtos agrícolas, responde por 11% das vendas totais e contribui para a estabilidade econômica do estado.
Em 2024, a China foi o principal destino das mercadorias, com 23% do total exportado, equivalente a US$ 612,94 milhões. Outros mercados importantes foram Espanha (US$ 194,53 milhões), Argélia (US$ 155,57 milhões), México (US$ 127,31 milhões) e Estados Unidos (US$ 122,71 milhões).
Nos últimos seis anos, Rondônia apresentou um crescimento médio de 16% nas exportações, conforme a série histórica da Sedec.
Ainda de acordo com a Secom, o desempenho reflete o êxito das ações governamentais, que priorizam a ampliação da competitividade e a consolidação do estado como um polo exportador.