Alagoas alcançou mais uma posição de destaque no cenário nacional de gestão fiscal. Segundo levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), o Estado é o 1º colocado no Nordeste e o 3º no ranking geral do país na Regra de Ouro, indicador que mede a capacidade dos governos de manter suas contas equilibradas sem recorrer a endividamento para pagar despesas correntes. O resultado reafirma Alagoas como referência em responsabilidade fiscal e o estado nordestino com melhor desempenho no país.
"Essa responsabilidade fiscal permitiu que nós anunciássemos o maior concurso público de Alagoas esta semana, com a segurança de que podemos contratar e pagar em dia nossos servidores", destacou o governador Paulo Dantas, ao comentar o resultado.
A Regra de Ouro, prevista na Constituição Federal, proíbe o uso de dívidas para cobrir despesas cotidianas, como salários, aposentadorias, contas de energia e custeio da máquina pública. Em 2025, Alagoas registrou índice de 17,21%, comprovando a solidez das finanças estaduais e a capacidade do governo de investir com recursos próprios. O cálculo leva em conta a diferença entre as despesas de capital e as receitas de crédito, dividida pela receita corrente líquida.
De acordo com a secretária da Fazenda, Renata dos Santos, o resultado é reflexo direto da boa gestão. "Esta é a prova do trabalho sério que o Estado de Alagoas realiza, investindo com responsabilidade, sem depender de endividamento", afirmou.
O desempenho coloca o estado em posição de destaque não apenas no Nordeste, mas em todo o país, consolidando uma trajetória de equilíbrio fiscal e expansão de investimentos públicos. O governo estadual tem adotado medidas de controle de gastos, melhoria na arrecadação e rigor no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que tem permitido avanços estruturais e sociais sem comprometer a sustentabilidade das contas.
O CLP, organização suprapartidária voltada ao fortalecimento da gestão pública, avalia anualmente indicadores fiscais, sociais e de governança para auxiliar gestores estaduais na formulação de políticas baseadas em evidências. Atualmente, mais de 20 estados utilizam as metodologias do CLP para aprimorar suas estratégias de desenvolvimento.