A aviação civil do Nordeste vive seu melhor momento em uma década, impulsionada pela força do turismo e pela expansão das rotas aéreas. Entre janeiro e setembro de 2025, seis dos principais aeroportos da região — Recife, Maceió, Porto Seguro, São Luís, João Pessoa e Aracaju — somaram 14.861.390 passageiros, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O número é o maior já registrado desde 2015 e consolida o Nordeste como uma das regiões com crescimento mais acelerado do país. Com praias paradisíacas, diversidade cultural e infraestrutura turística em expansão, o Nordeste mantém-se entre os destinos mais procurados do Brasil. O Aeroporto Internacional do Recife lidera o ranking regional, com 7.170.743 passageiros entre janeiro e setembro, o maior volume da história do terminal e 48% acima do total de 2015. Em seguida, Maceió (Rio Largo) e Porto Seguro registraram altas expressivas de 50% e 76%, respectivamente, em relação à década anterior. Os aeroportos de João Pessoa, São Luís e Aracaju também tiveram crescimento consistente, impulsionados pelo aumento do fluxo de turistas e pela criação de novas conexões aéreas nacionais. Salvador, por sua vez, manteve-se próxima ao recorde histórico, com 5.732.361 passageiros até setembro, superando ligeiramente os números de 2018, quando havia alcançado 5.717.225 embarques e desembarques. Em Fortaleza, o movimento somou 4.433.174 passageiros, abaixo do pico da série histórica, mas suficiente para manter o terminal entre os mais movimentados do Nordeste. Juntos, os aeroportos da região reforçam o papel estratégico da aviação no desenvolvimento econômico e turístico regional. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o cenário positivo reflete tanto o momento favorável da economia quanto as políticas públicas de ampliação e modernização da infraestrutura aeroportuária. "Esses resultados mostram o sucesso das medidas adotadas para aumentar a oferta de voos, atrair novas companhias e atender mais localidades", afirmou. O avanço também é resultado do processo de internacionalização dos aeroportos nordestinos e da abertura de novas rotas internacionais, fortalecendo o papel da região como uma das principais portas de entrada e saída do Brasil.
