O Piauí desponta como um dos novos polos da mineração no Brasil. Com reservas expressivas de ferro e níquel, o estado atrai grandes empresas impulsionadas pela transição energética e pela crescente demanda global do setor de baterias. A combinação entre riqueza mineral, posição estratégica próxima ao Porto de Luís Correia, infraestrutura em expansão e incentivos competitivos tem consolidado o Piauí como destino promissor para investimentos.
Sob a coordenação da Vice-presidência de Mineração da Investe Piauí, o estado estrutura um ambiente favorável à expansão do setor, acompanhando desde a pesquisa mineral até a implantação industrial. A atuação inclui suporte técnico, articulação com órgãos públicos e privados e garantia de segurança jurídica e sustentabilidade.
Entre as empresas em operação, a Lion Mining se destaca como a sexta maior exportadora de minério de ferro do Brasil. Com base em Piripiri, a mineradora possui capacidade de extração de 2 milhões de toneladas anuais e mais de 90 direitos minerários distribuídos em 110 mil hectares. Já o Projeto Piauí Níquel, em Capitão Gervásio Oliveira, soma mais de US$ 1 bilhão em investimentos e prevê produção de 28 mil toneladas anuais de níquel e mil de cobalto, gerando 3.500 empregos diretos e indiretos.
Outro destaque é a Bemisa, em Paulistana, que lidera o Projeto Planalto Piauí, com reserva superior a 1,2 bilhão de toneladas de minério de ferro e produção prevista de 15 milhões de toneladas anuais. Em São Raimundo Nonato, a SRN Mineração desenvolve o Projeto Serrinha.
Segundo o vice-presidente de Mineração da Investe Piauí, Fernando Antonialli, o objetivo é transformar o potencial mineral do estado em negócios sustentáveis.