O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e instituições parceiras - Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (Caixa) -, sob liderança da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Nordeste, divulgaram em reunião com o governo da Bahia, a Chamada Nordeste, que vai injetar R$ 10 bilhões na economia da região. Lançada em maio deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a chamada busca impulsionar projetos de infraestrutura, serviços públicos e empreendimentos produtivos, alinhados aos eixos e missões do programa Nova Indústria Brasil.
Na avaliação da diretora de Crédito Digital para MPMEs e Gestão do Fundo Rio Doce do BNDES, Maria Fernanda Coelho, a Bahia apresenta grande possibilidade de ter projetos estruturantes, atuando como motor que dará tração aos projetos apoiados pelo edital. "A retomada da nossa capacidade de sonhar e de pensar no longo prazo é um grande legado desses pouco mais de dois anos do terceiro mandato do presidente Lula", afirmou.
Conforme lembrou a diretora, a base industrial do país ainda é muito concentrada nas regiões Sul e Sudeste, que respondem juntas por 81% do PIB industrial. "Das 274 microrregiões industriais do Brasil, 49 estão no Nordeste. Então a gente percebe uma grande oportunidade de identificar esses núcleos de crescimento", observou.
O gerente de Relacionamento Nordeste da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, Rodrigo Aguiar, acrescenta que a Chamada Nordeste é um passo concreto para a regionalização do Nova Indústria Brasil. "O BNDES apoia essa iniciativa com o objetivo de sofisticar o setor industrial nordestino, gerando empregos qualificados, inovação e aumento de renda", frisou. "Estamos comprometidos em transformar boas ideias em projetos estruturantes".
O governo da Bahia foi representado pelos secretários da Casa Civil, Afonso Florence, da Fazenda, Manoel Vitório, e do Planejamento, Cláudio Peixoto, além do presidente da Bahiainvest, Paulo Guimarães, e integrantes da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).