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Setor de serviços na Paraíba cresce mais de 8%

Assim como o varejo, o setor de serviços na Paraíba foi destaque nacional no indicador do mês de abril. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na última semana, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que o setor apresentou expansão de 8,8% em abril, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Com o resultado, a Paraíba registrou a terceira maior taxa do volume de serviços do País e a maior do Nordeste, além de um desempenho bem acima do País (1,8%).

A Paraíba registrou crescimento em todos os comparativos no setor de serviços em abril -, que reúne atividades como restaurantes, hotelaria, transportes, tecnologia da informação e telefonia.

No comparativo de abril ante março, a Paraíba cresceu 1,5% no volume de serviços, enquanto o País cresceu apenas 0,2%. No acumulado de janeiro a abril, a Paraíba teve crescimento de 6,3% enquanto o País apresentou alta de 2,8%.Na comparação de abril frente ao mesmo mês do ano passado, as maiores taxas de crescimento do setor de serviços no País foram de Tocantins (31,5%), do Distrito Federal (8,9%), da Paraíba (8,8%) e de Sergipe (8,3%). Oito Estados tiveram queda no indicador.

Conforme a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, quatro das cinco atividades investigadas tiveram resultados positivos com crescimento em 51,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

Os segmentos que mais expandiram em abril deste ano sobre o mesmo mês do ano passado foram o de informação e comunicação, que exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias; dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e dos serviços profissionais, administrativos e complementares, explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de restaurantes; e hotéis, no primeiro ramo; de transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; navegação interior de carga; e gestão de portos e terminais.