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Nordeste tem 17% dos empregos do país

Em 2024, o Nordeste concentrou 17% do estoque de empregos formais do Brasil, de acordo com o Boletim Temático Emprego e Rendimento, lançado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) nesta terça-feira (30). Entre os estados que mais contribuíram para esse desempenho estão o Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Alagoas, que apresentaram crescimento significativo no número de vínculos ativos.

O aumento no número de empregos formais em comparação a 2023 foi de 7,3% no RN, 6,5% na PB, 5,4% em SE e 4,9% em AL, com destaque para os números de 527.070 empregos no RN, 520.348 na PB, 329.235 em SE e 430.300 em AL.

O boletim, elaborado pela Coordenação-Geral de Estudos e Pesquisas da Sudene, também traz um panorama sobre as atividades econômicas na região. O setor de Serviços liderou o estoque de empregos no Nordeste, com 47,1%, número muito próximo ao total registrado no País (47,6%).

O Comércio também teve grande participação, com 24,7% no Nordeste, superando a média nacional de 22,8%. A Agropecuária, por outro lado, manteve uma representatividade menor, com 4,2% no Nordeste e 3,9% no Brasil, enquanto a Indústria teve 16,3% no Nordeste e 19,3% no País. A Sudene identificou uma forte concentração de empregos nas capitais e suas regiões metropolitanas, resultado de fatores econômicos como economias de aglomeração e investimentos públicos. Contudo, alguns municípios de médio porte também apresentaram grande número de postos de trabalho formais. Cidades como Feira de Santana (BA), Campina Grande (PB), Petrolina (PE) e Vitória da Conquista (BA) se destacaram, especialmente nos setores de Comércio e Serviços.