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RN tem crescimento na criação de empresas em 2024

O Rio Grande do Norte fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de 17.745 novas empresas, destacando-se o crescimento dos Microempreendedores Individuais (MEIs). Os dados, divulgados no primeiro Boletim Empresarial, são resultado de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN).

O relatório tem como objetivo apresentar um panorama detalhado do cenário empresarial potiguar, incluindo números de empresas abertas e fechadas, tipos de empresas ativas e inativas, divisão jurídica e setorial, além da análise espacial dos municípios com maior impacto na atividade empresarial.

Em 2024, os MEIs lideraram o cenário empreendedor, com 32.520 novos empreendimentos registrados. As Microempresas (MEs) somaram 8.914 unidades, enquanto as Empresas de Pequeno Porte (EPPs) contabilizaram 1.704. Outras 1.330 empresas foram enquadradas na categoria "demais".

O setor de comércio foi o que mais gerou empregos, com 17.250 registros, seguido pela construção civil (7.990) e pelas atividades administrativas e serviços complementares (7.070).

Natal, a capital do estado, liderou o ranking de municípios com maior saldo de empresas, registrando 5.975 novos negócios. Parnamirim ficou em segundo lugar, com 2.499 empresas, seguido por Mossoró (1.870), São Gonçalo do Amarante (683) e Extremoz (443).

O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Hugo Fonseca, destacou a importância do boletim para o fomento de um ambiente de negócios transparente e dinâmico. "O relatório reforça o compromisso da SEDEC e da JUCERN em fortalecer a economia do Rio Grande do Norte, contribuindo para a construção de um estado mais competitivo e integrado ao cenário nacional e internacional", afirmou.

Os números evidenciam o estímulo ao empreendedorismo no estado, com destaque para a diversificação setorial e a distribuição geográfica das novas empresas. O boletim serve como ferramenta estratégica para orientar políticas públicas e investimentos, visando ao desenvolvimento econômico sustentável do Rio Grande do Norte. Além disso, o documento aponta para a importância da formalização dos negócios, especialmente entre os MEIs, que representam a maior parcela dos novos empreendimentos.

Essa formalização não só garante direitos e benefícios aos empreendedores, mas também contribui para a arrecadação estadual e a geração de empregos.

A análise por setores econômicos também revela que o comércio continua sendo o principal motor da economia potiguar, seguido pela construção civil e pelos serviços, setores que têm se mostrado resilientes e em constante expansão.

Com informações detalhadas e análises setoriais, o documento consolida-se como uma referência para entender o dinamismo do mercado empresarial potiguar e os desafios e oportunidades para os próximos anos.

O governo do estado reforça que continuará investindo em políticas de incentivo ao empreendedorismo.