A taxa de desemprego no Ceará apresentou uma nova redução no quarto trimestre de 2024, marcando a terceira queda consecutiva. O índice caiu de 7,5% no segundo trimestre para 6,7% no terceiro e atingiu 6,5% nos últimos três meses do ano.
Com isso, o estado mantém a tendência de melhora no mercado de trabalho, conforme apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Ceará registrou a menor taxa de desemprego entre os estados nordestinos, ficando à frente do Maranhão (6,9%), Piauí (7,5%) e Alagoas (8,1%). Os números confirmam que o estado segue apresentando a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica em 2014.
Segundo o governador Elmano de Freitas, os números refletem os esforços do estado na atração de novos investimentos e na geração de empregos. "Isso comprova que o Ceará é a terra das oportunidades, com cada vez mais trabalho para o nosso povo. Os números da PNAD apontam um aumento de 20 mil pessoas ocupadas no quarto trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. São cearenses que passaram a ter trabalho e renda para seu sustento e o de suas famílias. Seguiremos firmes na missão de atrair, com uma política de incentivos consistente, mais empresas e ampliar as já instaladas em nosso estado", declarou o governador.
O levantamento do IBGE revelou que o número de pessoas ocupadas no estado passou de 3.674 milhões no quarto trimestre de 2023 para 3.694 milhões no mesmo período de 2024. Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, a queda da taxa de desemprego, combinada com o aumento no número de ocupados e a redução do desalento, demonstra um panorama positivo para o mercado de trabalho cearense. "Essa redução no desemprego é um reflexo direto das políticas implementadas pelo governador Elmano de Freitas, que tem trabalhado para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da economia cearense", destacou Viana.
Na Região Metropolitana de Fortaleza, a taxa de desocupação também apresentou redução significativa, atingindo 6,4% no quarto trimestre de 2024.
Esse percentual é o menor registrado na série histórica desde 2014. Para efeito de comparação, a taxa no mesmo período de 2023 era de 9,4%, e no terceiro trimestre de 2024 havia caído para 7,4%.
Outro dado relevante apontado pelo levantamento do IBGE foi a redução da taxa de informalidade no estado. Entre os 3.694 milhões de trabalhadores ocupados, 53,3% atuavam no mercado informal, o que representa aproximadamente 1.969 milhões de pessoas. Esse índice é inferior ao registrado no terceiro trimestre de 2023, quando a taxa de informalidade era de 53,94%.
Além disso, a taxa composta de subutilização da força de trabalho do Ceará, que inclui a taxa de desocupação, a subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial, registrou nova queda.
