Profissionais da comunicação de diversas instituições do país participaram, na última sexta-feira, do último dia da 19ª edição do Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação do Sistema de Justiça (Conbrascom), realizado em São Luís (MA).

No encerramento, durante a fala sobre "Desafios atuais para a Justiça no Brasil", o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, destacou que o maior desafio atual da comunicação institucional não está mais na forma, mas no conteúdo.

"Comunicar não é apenas responder demandas ou produzir pautas. A questão central, que vai além das assessorias e envolve todos os membros das instituições, é: o que, afinal, temos a dizer diante do barulho ensurdecedor que hoje se forma em torno da Justiça?", questionou o ministro.

1) Afirmar e comunicar, diariamente, a legitimidade institucional com exemplos práticos e acessíveis, capazes de competir com o encantamento promovido pelo discurso de ódio;

2) Manter firmeza institucional com transparência, sem omissão, mesmo em tempos de crise, reafirmando o compromisso público de quem escolheu servir à sociedade;

3) Defender valores inegociáveis, como o constitucionalismo social, a proteção dos mais pobres e o enfrentamento das desigualdades — princípios que devem orientar toda atuação institucional e política de comunicação.

Além do ministro do Supremo, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho e a presidente do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ), Débora Diniz, entre outras personalidades.

A palestra magna da filósofa, escritora e ativista Djamila Ribeiro arrancou aplausos do público. Reconhecida como uma das mulheres mais influentes do mundo, Djamila é colunista da Folha de S. Paulo e coordena a coleção Feminismos Plurais. Ela destacou a importância da comunicação na construção de políticas públicas voltadas à equidade racial e de gênero. Além de ressaltar a importância de uma abordagem humanizada.

"A comunicação é uma área-chave, sobretudo quando se trata da atuação de tribunais, por exemplo. É por meio da comunicação que conseguimos fazer com que as pessoas identifiquem situações de violência, compreendam seus direitos", disse.

Agosto de 2025 inaugura mais um capítulo da já avançada crise de confiança que corrói a Democracia e a moralidade institucional no Brasil. Diante da nova onda de taxações impulsionadas pelo governo dos Estados Unidos e da instabilidade global, o governo brasileiro acena com medidas econômicas que, mais uma vez, miram os de sempre: consumidores, pequenos empreendedores, servidores públicos, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

"Sem força política para negociar com o cenário internacional, a conta sobra, como sempre, para os cidadãos comuns. O 'pacotão fiscal' em discussão ameaça empurrar milhões de brasileiros para o colapso financeiro. O cenário é de sufocamento: aumento de tributos, deterioração dos serviço", avalia a advogada Luciana Gouvêa, especialista em Proteção Legal Patrimonial e Proteção Ética e Legal Empresarial, do escritório Gouvêa Advogados Associados.