Por Mayariane Castro
A exposição fotográfica "Sons da Terra: Começo, Meio e Começo" será inaugurada no dia 5 de agosto no Museu da República, em Brasília.
A mostra integra a programação do Festival Mês da Fotografia 2025 (FMF) e segue em cartaz até 7 de setembro. Com curadoria de Luazi Luango, a exposição reúne 50 imagens do fotodocumentarista Ògan Assogbá Luiz Alves e propõe um olhar documental sobre as religiões de matriz africana, o cotidiano dos terreiros e suas conexões com a cultura popular, especialmente o samba.
A exposição faz parte de uma edição especial do FMF, que neste ano tem como tema "O que Vemos Quando Escutamos".
A proposta geral do festival envolve quatro exposições voltadas para inclusão, ancestralidade e criação poética. "Sons da Terra: Começo, Meio e Começo" também integra o Festival Tardezinha do Samba, idealizado pelo músico Marcelo Café, com foco na relação entre as expressões religiosas e musicais de origem africana.
Luiz Alves, conhecido no candomblé como Ògan Assogbá Azawany Fareji — ou Cuidador da Terra — tem 66 anos e vive em Resende (RJ).
O fotógrafo tem mais de quatro décadas de atuação na fotografia social. Começou sua carreira no Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda em 1984, atuou no Congresso Nacional. Seu primeiro prêmio nacional de fotografia foi em 1983, no Concurso Nacional dos Economiários do Paraná.