Entre os dias 20 e 22 de novembro, a área externa do Museu Nacional da República, a Arena Lydia Garcia, será o centro da 2ª edição do festival da Consciência Negra. Com o tema “Raízes que Conectam o Futuro” a programação apresenta exposições, oficinas, sessões de conversa, atividades infantis, performances estéticas, feira afroempreendedora, gastronomia tradicional, vivências comunitárias e grandes nomes da música nacional e local. O evento é gratuito mediante retirada de ingresso.
Segundo a Secretaria de Cultura, foram investidos R$ 7 milhões e espera-se um público maior que o do ano passado, que reuniu 140 mil pessoas e gerou mais de dois mil empregos. O evento passou a integrar o calendário oficial do Governo do Distrito Federal, instituído pelo Decreto nº 46.716 e publicado em 2 de janeiro deste ano (2025).
Abrindo o festival, no dia 20 de novembro apresentam-se Alexandre Pires e em seguida Ludmilla. Já no dia 21, o palco recebe Mumuzinho, Timbalada e Uel. No último dia (22), o grupo Benzadeus, Psirico e Carlinhos Brown encerram o evento.
Em nota, o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, destaca a importância da celebração. “Celebrar a Consciência Negra é reconhecer que a cultura afro-brasileira estrutura quem somos. É nossa responsabilidade garantir que essa história seja valorizada, preservada e transmitida com dignidade. Este projeto reafirma o compromisso do DF com uma política cultural diversa, inclusiva e presente no território", diz.
Ingressos
Os ingressos estão esgotados, mas a secretaria informou ao Correio que em breve abrirá um novo lote com mais ingressos. A secretaria destaca que, para a entrada, é necessário doar 1kg de alimento não perecível, exceto sal.
Benzadeus
Ao Correio, o cantor Magrão e o pandeirista Neném, do grupo brasiliense Benzadeus, declaram juntos, em nota, a alegria em poder representar a comunidade em um festival que celebra o Dia da Consiência Negra.
“É uma alegria e uma responsabilidade enorme ser headline de um evento que celebra a Consciência Negra bem aqui, na capital do país. Estar nesse palco, nesse dia tão importante, nos toca de verdade. Faz lembrar de onde viemos, da nossa história e de tudo que a cultura negra representa no Brasil. Essa data lembra a luta, a resistência e, principalmente, o orgulho que move o nosso povo todos os dias. Participar desse momento vai muito além de fazer um show, é um compromisso com nossa história e com quem caminha com a gente”, afirmam.
