O Distrito Federal registrou redução de 82% nas mortes de crianças em acidentes de trânsito nos últimos dez anos.
Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-DF) mostram que, entre 2014 e 2024, o número de vítimas de até 9 anos caiu de 17 para três.
No período, foram 74 mortes, sendo 54% de passageiros de veículos e a maioria do sexo masculino, segundo o Detran.
Entre as principais causas dos acidentes estão imprudência de pedestres, consumo de álcool, inexperiência de motoristas e desatenção à sinalização. O resultado é atribuído ao avanço da fiscalização e à conscientização sobre o transporte seguro de crianças.
O uso obrigatório de dispositivos de retenção completa 15 anos em 2025.
Desde setembro de 2010, a legislação determina que menores de 10 anos e com menos de 1,45 metro sejam transportados no banco traseiro, com o equipamento adequado.
Conforme divulgado pela Agência Brasília, até 1 ano de idade ou 13 quilos deve ser usado bebê-conforto; de 1 a 4 anos, a cadeirinha; e de 4 a 7 anos e meio, o assento de elevação com cinto de segurança, ainda segundo o Detran.
O motorista precisa respeitar o limite de peso indicado pelo fabricante do veículo. Em 15 anos de obrigatoriedade, o Distrito Federal registrou 46.518 autuações por transporte irregular de crianças.
De janeiro a setembro de 2025, foram 2.446 infrações. Em motocicletas, o transporte de menores de 10 anos ou sem condições de segurança é proibido. No mesmo período, houve 52 registros dessa conduta.
Transportar crianças de forma irregular é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, perda de sete pontos na habilitação e retenção do veículo. No caso das motos, também há suspensão do direito de dirigir.
