O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) registrou 71 casos de afogamento entre janeiro e agosto de 2025. Segundo os bombeiros, o número representa redução de 16,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 85 ocorrências.
No ano passado, o total foi de 123 registros em diferentes municípios do estado.
Entre as cidades que apresentaram quedas estão Cuiabá, que passou de 22 para oito casos, e Sinop, que reduziu de oito para três. Barra do Garças teve leve redução, de 11 para 10 registros. Já Nova Xavantina e Tangará da Serra contabilizaram quatro ocorrências cada, contra sete no período anterior.Apesar da diminuição, o monitoramento de ambientes aquáticos continua sendo considerado necessário pelo CBMMT.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 76% dos incidentes acontecem em rios, lagos e represas, locais de maior risco em períodos de calor. O CBMMT reforça a necessidade de manter a atenção em locais de banho e de orientar a população sobre práticas seguras.
Entre as principais recomendações estão a supervisão constante de crianças e o uso de equipamentos de proteção individual, como coletes salva-vidas. A Sobrasa destaca a importância de respeitar placas de aviso em rios e lagos, que sinalizam áreas indicadas para banhistas. A altura e o volume da água são fatores que precisam ser observados, já que níveis acima da cintura oferecem perigo mesmo para pessoas com experiência em natação.
Outro fator de risco é o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar em ambientes aquáticos. Estudos da instituição apontam que o álcool reduz a percepção de perigo e aumenta a confiança excessiva, estando presente em mais de 20% dos casos de afogamento.
