O rebanho bovino de Goiás chegou a 22,8 milhões cabeças no primeiro semestre. O número foi apurado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), entre maio e julho, durante a primeira etapa da Declaração de Rebanho. As informações foram fornecidas pelos produtores por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).
O município com maior número de animais é Nova Crixás, com 797,4 mil cabeças.
Em seguida aparecem São Miguel do Araguaia (596,5 mil), Porangatu (458,3 mil), Caiapônia (407,1 mil), Mineiros (380,4 mil), Jussara (372,4 mil), Aruanã (370,7 mil), Crixás (352,7 mil), cidade de Goiás (324,5 mil) e Itarumã (281,2 mil). O resultado é superior ao registrado na segunda etapa da declaração obrigatória, realizada em novembro e dezembro de 2024, quando foram contabilizados 22,7 milhões bovinos.
O levantamento indicou ainda a presença de 130,8 mil propriedades rurais no estado.
Deste total, 7,8 mil ainda não entregaram a declaração, cujo prazo terminou em 15/7.
Quem não atualiza os dados fica inadimplente no Sidago, impedido de movimentar animais e sujeito a sanções legais.
A regularização deve ser feita nas Unidades Operacionais da Agrodefesa. Além do gado de corte e leite, a agropecuária goiana apresenta números relevantes em outras criações.
O rebanho de equídeos é de 351,6 mil, distribuídos em 74,1 mil propriedades. Já o plantel de suínos soma 2 milhões animais em 40,9 mil estabelecimentos. A produção de ovinos chega a 83,2 mil, enquanto os caprinos contabilizam 17,5 mil cabeças. Há ainda 11,4 mil colmeias e 5,9 mil abelhas rainhas em 182 propriedades.
O destaque da análise fica para a quantia apurada na avicultura, que totalizou 118,6 milhões de galinhas declaradas.