Dados da Secretaria do Meio Ambiente do DF apontam para um novo recorde de descarte de eletrônicos. Neste ano, foram cerca de 450 toneladas de eletroeletrônicos recolhidos pelos 120 pontos de entrega voluntária espalhados pela cidade e por meio do recolhimento em domicílio. A iniciativa promove a sustentabilidade em uma via logística reversa, ou seja, para reduzir o impacto ambiental por meio da reutilização.
Em entrevista ao Correio da Manhã o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Luciano Miguel, conta que a iniciativa já vinha sendo desenvolvida nos últimos anos, mas ganhou força após a assinatura de um acordo de cooperação com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos. Para ele, o resultado reflete as ações de coleta, educação ambiental e mobilização social desenvolvidas ao longo dos últimos meses.
“Essa parceria estruturou a logística de coleta, ampliou os pontos de entrega e aproximou a população das práticas corretas de descarte, que aliada a campanhas de conscientização, contribuiu para um maior engajamento da população”, destacou.
Perigo
O subsecretário alerta para os riscos dos componentes dos lixos eletrônicos e reafirma a necessidade do descarte consciente.
“O descarte adequado é fundamental, pois esses resíduos contêm substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e cádmio, que podem contaminar o solo e a água. A destinação correta permite que parte dos componentes seja reaproveitada ou reciclada, contribuindo para a preservação de recursos naturais e a proteção da saúde pública”, afirma.
Coleta
Luciano Miguel também deixa uma orientação à população: “Consulte o Ponto de Entrega Voluntária mais próximo no site da Secretaria de Meio Ambiente. Para grandes volumes (acima de 30 kg), é possível agendar a coleta gratuita pela internet ou pelo WhatsApp 61 3301-3584.”
Os pontos de entrega estão situados em locais estratégicos e de grande circulação no DF, como rodoviárias, estações de metrô, unidades do Sesc, Sesi, Senac, Universidade de Brasília (UnB) e parques ecológicos, além de órgãos públicos, como ministérios e administrações públicas.
