O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou uma série de medias para ampliar os métodos de diagnóstico e tratamento oncológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal. Em maio, foram investidos R$ 14.577.388,78 para ampliar mais de 1300 novos tratamentos. Dados da Secretaria de Saúde do DF (SES) revela que, neste ano, houve redução de 43,6% na fila de pacientes oncológicos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa anual de possíveis novos casos de câncer no DF é de uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo o instituto, a expectativa é que o Distrito Federal registre 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025.
Desde o lançamento do programa “Câncer não espera. O GDF também não”, no início deste mês de julho, a Secretaria de Saúde informa que 198 pacientes oncológicos já foram atendidos. Desses, 95 já iniciaram o tratamento nas redes pública e complementar.
Cartão prioridade
Nesta semana, a SES iniciou a entrega do “Cartão Prioridade”, que assegura atendimento mais rápido em casos de urgência e emergência oncológicas para pacientes em tratamento, desde que não haja outro em situação de risco iminente de morte.
Em nota, o secretário de saúde, Juracy Lacerda, afirma que a ferramenta é essencial para proteger os pacientes mais vulneráveis após sessões de quimioterapia.
“Ele permite que, ao chegar em uma emergência, o paciente seja rapidamente identificado e receba atendimento adequado, sem ficar exposto por longos períodos na recepção”, diz.
Distribuído gradualmente, o cartão será entregue para todos os pacientes em quimioterapia da rede pública do DF. Ele terá validade de até 28 dias após o término do último ciclo do tratamento, período ainda considerado de risco para eventuais complicações.
Preta Gil
A morte precoce da cantora Preta Gil, em 20 de julho, acende um alerta para o diagnóstico precoce como método de prevenção. Segundo dados do Inca, o câncer colorretal, que causou o óbito da cantora, está crescendo, em torno de 2% desde os anos de 1990. No DF, segundo o instituto, o tumor é o segundo mais frequente na capital federal, tanto entre homens quanto em mulheres.