O “Mapeamento da Indústria Criativa 2025”, publicada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), aponta que empregos criativos cresceram 9,8% no Distrito Federal.
O documento destaca o DF como o maior polo criativo do país fora do eixo Rio-São Paulo. Segundo levantamento da Firjan, que considera tanto a produção econômica quanto a geração de empregos formais, a capital federal lidera proporcionalmente na presença de empresas criativas entre os empregadores: 3,1% dos estabelecimentos formais pertencem ao setor, superando a média nacional de 2,3%.
Segundo a definição do Ministério da Cultura, a Economia Criativa contempla as dinâmicas culturais, sociais e econômicas construídas a partir do ciclo de criação, produção, distribuição e consumo oriundos dos setores criativos. As atividades produtivas têm como principal processo um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social.
PIB
O “Produto Interno Bruto (PIB) Criativo” indica 4,9% do total da economia local. Segundo a Firjan, esse é o terceiro maior percentual do país, e representa cerca de R$ 19 bilhões derivados das atividades criativas locais.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes, investir no nicho é reconhecer uma força cada vez mais estratégica no desenvolvimento do DF.
“Nós temos trabalhado de forma estruturada para fortalecer esse ecossistema. Criamos uma Subsecretaria para atender a essa demanda, e ampliamos o crédito, por meio do programa de microcrédito assistido, o Prospera. Estamos ampliando o apoio a arranjos produtivos locais criativos, promovendo a formalização de trabalhadores do setor e incentivando o empreendedorismo cultural e digital. Além disso, temos atuado com políticas afirmativas voltadas à capacitação de jovens e mulheres, principalmente nas regiões com maior vulnerabilidade socioeconômica, garantindo que a economia criativa seja, também, uma ponte para o desenvolvimento social”, ressalta.
O secretário também destaca o Programa Feira do Trabalho e do Campo, que começou na última segunda-feira (21), em São Sebastião, e segue até o dia 26 neste local. Até o final do ano, o projeto percorrerá 12 regiões administrativas do DF.
Os visitantes podem conhecer e adquirir alimentos orgânicos, compotas, pães caseiros, hortaliças frescas, bordados, biojoias, saboaria natural e uma diversidade de artesanato autoral produzidos com identidade, tradição e sustentabilidade.