Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), divulgados nesta segunda-feira (26), revela que o Distrito Federal alcançou o índice de 98% na localização de pessoas desaparecidas no país. A porcentagem coloca a capital do Brasil como uma das mais eficientes na resolução desse tipo de ocorrência. O relatório também aponta uma redução de 18% no tempo médio de registro do desaparecimento de uma pessoa, de 148 horas, em 2023, o número caiu para 122 horas, em 2024.
Em maio deste ano, a SSP-DF realizou o 1º Encontro Técnico Interinstitucional sobre Fluxos de Atenção às Pessoas Desaparecidas, um marco na construção da Rede Integrada de Atenção Humanizada ao Desaparecimento de Pessoas. O objetivo é criar protocolos bem definidos e mais eficazes.
Os resultados positivos, segundo o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP-DF, Jasiel Fernandes, são fruto de uma série de medidas integradas implementadas desde 2023 pela pasta, que vão além do registro e da investigação tradicional.
“Hoje, contamos com uma série de iniciativas que permitem localizar mais rapidamente as pessoas, principalmente nas primeiras 24 horas, por meio de uma política pública estabelecida pela Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas”, explica.
Não espere
Considera-se desaparecida qualquer pessoa cujo paradeiro seja desconhecido por motivo anormal, encontrando-se em local incerto. Segundo o subsecretário, o ideal é registrar o desaparecimento o mais rápido possível.
“O que define o desaparecimento é a ruptura da rotina. Quando isso ocorre, o registro deve ser imediato. Os primeiros minutos são fundamentais”, orienta.
O Boletim de Ocorrência (BO) é a principal ferramenta para dar início às buscas. Além disso, ele subsidia a produção de dados importantes para a formulação de políticas públicas e estratégias de investigação.
Quando a pessoa é localizada, seja por contato da família com a delegacia, seja por ação direta da polícia, o BO é atualizado e o caso passa a constar nas estatísticas de localização. Da mesma forma, se for identificado um homicídio ou um falecimento por causa natural ou acidente, o registro é alterado e deixa de ser classificado como desaparecimento.
Com informações da Agência Brasília