Mato Grosso do Sul completa dez anos sem casos confirmados da doença em humanos. O último registro foi em 2015.
Dados da Secretaria de Saúde (SES) mostram que, desde 2020, 42 suspeitas foram analisadas em 20 cidades, mas nenhuma se confirmou. Apesar do resultado positivo, o estado mantém ações de prevenção.
A cobertura vacinal chegou a 86% em 2024, a maior desde 2020, mas ainda abaixo da meta de 90% recomendada pelo Ministério da Saúde.
A imunização é a principal forma de evitar a enfermidade, segundo especialistas.
Em 2025, houve aumento de casos no continente americano. Até maio, foram confirmados mais de 220 infectados e 89 mortes, um crescimento superior a 800% em relação a 2024. Quase todos os pacientes não tinham recebido a dose.
A vacina é indicada para indivíduos entre 9 meses e 59 anos. Quem não se imunizou deve procurar um posto de saúde. A proteção é vitalícia.
Além da campanha de vacinação, o estado monitora mosquitos e mortes de macacos, que podem indicar circulação do vírus. A febre amarela é transmitida por insetos em áreas silvestres e urbanas.
Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo, vômitos e cansaço. Casos graves podem levar à morte. Ao identificar sinais, a orientação é buscar atendimento médico imediato.
Macacos doentes ou mortos também devem ser comunicados às autoridades. Eles funcionam como alerta para a presença do vírus na região. A SES reforça que os animais não transmitem a doença diretamente aos humanos. O estado intensificou a vigilância em cidades de fronteira, como Corumbá e Ponta Porã. A estratégia, segundo a Agência MS, inclui orientações para notificação rápida de suspeitas e campanhas de conscientização.