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DF é destaque nacional em amamentação

O Distrito Federal registrou índices de aleitamento materno acima da média do país em 2024. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que 67% das crianças menores de 6 meses se alimentam exclusivamente de leite humano.

Entre bebês de 6 meses a 2 anos, 73,4% continuam recebendo o alimento, mesmo com a introdução de outros itens. Os números nacionais são de 56% e 61%, respectivamente.

Os resultados, segundo a SES, representam avanço em relação a 2023, quando 66,2% dos bebês até 6 meses eram amamentados exclusivamente.

No grupo até 2 anos, o aumento foi de 66% para 73,4%. O desempenho é atribuído a políticas públicas como a Rede Distrital de Banco de Leite Humano, que conta com 14 unidades e sete postos de coleta.

A estrutura oferece assistência técnica e acompanhamento às mães. A qualificação de profissionais também contribuiu para o crescimento.

O governo local promove capacitações semestrais sobre manejo da amamentação em unidades de saúde. Outra iniciativa é a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que orienta servidores no atendimento a gestantes e crianças.

O DF ainda se destaca na adesão ao programa Hospital Amigo da Criança, do Ministério da Saúde. Oito em cada dez maternidades da região seguem as diretrizes do projeto, que incluem incentivo ao aleitamento. Três hospitais públicos estão em processo de adaptação para obter o credenciamento.

O Método Canguru, voltado a prematuros, é outra prática consolidada, com referência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Para evitar o desmame precoce, o governo do DF regulamentou a instalação de Salas Douradas em órgãos públicos. Os espaços permitem que mães em trabalho mantenham a amamentação.