Mato Grosso do Sul aplicou R$ 662 milhões em serviços de saúde entre janeiro e abril deste ano. Desse total, 84,5% vieram do orçamento estadual.
Os recursos foram usados em obras hospitalares, compra de equipamentos, medicamentos e contratação de profissionais. O relatório foi apresentado em audiência pública na Assembleia Legislativa.
Entre as prioridades estão a conclusão do Hospital Regional de Dourados, prevista para o segundo semestre, e a entrega de novos serviços de verificação de óbitos em Campo Grande.
O programa MS Saúde - Mais Saúde, Menos Fila registrou mais de 87 mil atendimentos. Oftalmologia e ortopedia foram as especialidades com maior demanda. Exames como ressonância magnética e tomografia também tiveram alta procura. A iniciativa amplia o número de procedimentos e incluir novas unidades de saúde.
Do valor total disponível para o setor no período (R$ 1,011 bilhão), R$ 724 milhões foram liquidados e R$ 662 milhões efetivamente pagos.
Desses, R$ 559 milhões saíram dos cofres estaduais.
O governo federal repassou R$ 75 milhões via Fundo a Fundo, além de verbas para a enfermagem e convênios. Dois hospitais regionais receberam certificações de qualidade.
O Hospital Magid Thomé, em Três Lagoas, obteve o selo Nível 1 da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Já o Hospital Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã, manteve o Nível 2 Pleno da mesma entidade. A UTI da unidade também foi reconhecida pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
A acreditação da ONA exige avaliações e comprovação de alguns padrões internacionais em segurança e atendimento. Para o Nível 1, é necessário cumprir 70% dos critérios. O Nível 2 demanda 80%.