A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) mantém ações estratégicas para evitar a entrada da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em Goiás.
O estado não registrou casos da doença, conhecida como gripe aviária, nem em granjas comerciais nem em criações domésticas. O governo prepara a publicação de um novo decreto de emergência zoossanitária, seguindo orientação do Ministério da Agricultura.
A medida visa facilitar a mobilização de recursos e agilizar respostas em caso de detecção do vírus H5N1.
O texto deve ser divulgado nos próximos dias. Entre as iniciativas em andamento estão o monitoramento de aves silvestres e domésticas, fiscalização de estabelecimentos que vendem aves vivas e capacitação de profissionais para identificar sinais da enfermidade.
Produtores rurais e veterinários também recebem orientações sobre biossegurança.
Goiás é o quarto maior produtor de aves do Brasil, com polos importantes em Itaberaí e Rio Verde. O setor emprega mais de 240 mil pessoas e movimenta a economia local.
A ausência de casos no estado ajuda a manter a confiança no mercado interno e externo.
No Brasil, o primeiro registro em aves comerciais ocorreu no Rio Grande do Sul na última quinta-feira (15).
Desde 2006, o vírus circula em países da Ásia, África, Europa e Estados Unidos.
A Agrodefesa alerta a população para sintomas como tosse, espirros, inchaço nas cristas das aves e queda na produção de ovos. Caso sejam observados, é preciso comunicar a agência por meio do sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (62) 98164-1128.
A transmissão para humanos é rara e ocorre apenas com contato direto e prolongado com animais infectados.