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IBGE: 14 mi de adultos vivem sem nenhum dente

Celebrado no dia 25 de outubro, o Dia Nacional da Saúde Bucal é destinado à conscientização da importância dos cuidados com a higiene bucal. A data funciona também como um alerta coletivo para a população de que não se trata apenas de estética. É expressão de bem-estar, saúde integral e cidadania. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 14 milhões de brasileiros acima de 18 anos vivem sem nenhum dente, e outros 34 milhões já perderam 13 ou mais dentes. Com destaque para idosos e população de regiões.

Segundo Leonardo Acioli, dentista com 20 anos de carreira e CEO da rede de franquias de clínicas odontológicas SorriaMed, quando a higiene bucal não é feita corretamente, o risco de desenvolver cânceres na boca aumenta. O mesmo acontece com as infecções e inflamações frequentes na garganta e no esôfago, criando um ambiente favorável a mudanças nas células, podendo evoluir para tumores malignos.

"O diagnóstico tardio desses problemas dificulta as possibilidades de tratamento e resulta em um quadro clínico mais complicado. Por isso, datas como essas são importantes para relembrar da importância de visitar um dentista regularmente, não ignorar os sintomas e fazer higiene bucal correta. Uma das principais causas de edentulismo são doenças, traumas, tabagismo, envelhecimento e falta de acesso ao dentista. A prevenção começa ainda na infância, quando se formam os primeiros hábitos de higiene, e se estende até a velhice, garantindo qualidade de vida, autoestima e saúde geral ", pontua o CEO da SorriaMed.

A perda dentária gera repercussões tanto funcionais quanto emocionais. Além do impacto estético e psicológico, a ausência de dentes prejudica a mastigação eficiente, comprometendo a digestão e sobrecarregando o sistema gastrointestinal, especialmente o intestino, responsável pela absorção dos nutrientes.

A Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo), com o apoio do Conselho Federal de Odontologia (CFO) realizou uma pesquisa que destaca que a renda está fortemente relacionada à frequência das consultas. 80% das pessoas que recebem mais de 10 salários-mínimos vão regularmente ao dentista, enquanto isso, apenas 59% daqueles que ganham até um salário-mínimo buscam atendimento odontológico.

"O sorriso saudável é um direito de todos. Existem muitas barreiras com os cuidados odontológicos e o custo é uma delas, tendo em vista que tratamentos médicos têm um valor mais alto. Por isso, ampliar o acesso a cuidados odontológicos acessíveis pode não apenas melhorar a saúde bucal, mas também contribuir para a saúde e o bem-estar em geral. Na SorriaMed procuramos facilitar o tratamento de todas as formas possíveis para que nosso público sejam atendidos de forma acessível com todos os equipamentos de qualidade disponíveis." conclui o dentista.