COLÔMBIA
Após pressão feita pelos EUA para que a Colômbia detenha o narcotráfico, as Forças Armadas do país sul-americano mataram, em uma semana, 28 pessoas, incluindo menores de idade, acusadas de envolvimento com grupos de guerrilha e com tráfico de cocaína. Segundo a Defensoria Pública, seis menores de idade que teriam sido recrutados por facções estão entre os mortos em um bombardeio ordenado pelo presidente Gustavo Petro na região amazônica do sul do país.
"Tudo isso é lamentável. É a guerra em seu desdobramento doloroso e desumano afetando os mais vulneráveis: menores recrutados devido à falta de proteção e hoje transformados em alvos militares", disse a defensora Iris Marín. "As forças militares devem adotar todas as precauções possíveis para proteger as crianças" de acordo com os princípios internacionais que "obrigam a avaliar muito cuidadosamente os meios e métodos de guerra para evitar danos desproporcionais ou desnecessários".