MASSACRE
Os cinco jornalistas mortos no bombardeio de Israel a um hospital na Faixa de Gaza não eram integrantes do Hamas ou de outras facções do território palestino, admitiram nesta terça-feira (26) as Forças Armadas israelenses com base em investigações iniciais.
Tel Aviv afirmou, no entanto, que o ataque mirava uma suposta câmera "posicionada pelo Hamas". "As tropas agiram para remover a ameaça, desmontando a câmera", disse o Exército sobre o bombardeio que matou pelo menos 20 pessoas.
Israel acusou ainda seis das vítimas de serem membros do Hamas. A investigação continuará para "examinar diversas lacunas", acrescentou o Exército, como o processo de autorização antes do bombardeio e a munição usada. O Hamas classificou a explicação israelense para o ataque de "infundada, desprovida de qualquer evidência". Para eles, a declaração de "busca apenas escapar da responsabilidade legal e moral por um massacre".