ANTÁRTIDA
Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram captar imagens de danos provocados por âncoras no fundo do oceano da Antártida. O número de embarcações de turismo com destino ao continente gelado tem crescido, o que pode intensificar o problema identificado pelos cientistas.
Os cientistas da ONG Kolossal (EUA), da Universidade Memorial de Newfoundland (Canadá) e do Instituto Nacional de Pesquisa de Água e Atmosfera da Nova Zelândia utilizaram câmeras no mar profundo entre 2022 e 2023. Eles identificaram danos no assoalho da península Antártica. Eles identificaram sulcos a 70 metros de profundidade. Nesses pontos, os pesquisadores encontraram colônias de esponjas esmagadas e uma falta de organismos. Isso se contrastou com a abundância de vida marinha nos arredores, o que inclui peixes, vermes, colônias de esponja e estrelas-do-mar.
Por Ramana Rech (Folhapress)