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Ativistas furtam estátua de Macron

A estátua de cera do presidente da França, Emmanuel Macron, foi furtada do Museu Grévin, em Paris. Em ação filmada, quatro pessoas cometeram o crime, reivindicado pela ONG Greenpeace.

O quarteto entrou no museu como turistas. Depois, trocaram de roupa e se fizeram passar por funcionários. Eles colocaram uma capa sobre a estátua, avaliada em cerca de R$ 250 mil, e usaram uma saída de emergência.

A estátua foi levada para o entorno da embaixada da Rússia na França, perto da Torre Eiffel. Ativistas a exibiram juntamente com uma bandeira da Rússia e cartazes denunciando a importação de gás natural e adubo russos pela França.

"A França joga um jogo duplo", afirmou o diretor-geral do Greenpeace na França, Jean-François Julliard. "Macron apoia a Ucrânia mas incentiva as empresas francesas a continuar comerciando com a Rússia."

A ação rocambolesca fez lembrar episódios da série do Netflix "Lupin", estrelada pelo ator francês Omar Sy e inspirada nos livros policiais de Maurice Leblanc (1864-1941).

Por André Fontenelle (Folhapress)