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CORREIO NO MUNDO

SAÍDA DA OMS

A decisão do governo Javier Milei de retirar a Argentina da OMS (Organização Mundial da Saúde) reacendeu o debate sobre soberania e cooperação internacional. A Argentina anunciou sua saída da OMS na quarta-feira (5), justificando a decisão como uma forma de reafirmar a soberania nacional. Segundo o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, a organização impõe diretrizes que limitam a liberdade dos países na condução de suas políticas de saúde.

O governo argentino argumenta que a medida permitirá maior flexibilidade na formulação de estratégias sanitárias, sem seguir recomendações que, segundo a administração Milei, não consideram as particularidades do país.

A medida se insere em um cenário global de contestação ao multilateralismo. Ela segue uma linha semelhante à adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também anunciou a saída do país da OMS durante seu mandato. Especialistas afirmam que essa decisão pode trazer tanto desafios quanto oportunidades para a Argentina.

A saída da OMS representa uma mudança na política externa da Argentina e pode afetar sua relação com outros países e organismos internacionais.

Por Maurício Businari (Folhapress)