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Praia de São Conrado bate recorde de balneabilidade

Entre 2010 e 2020, segundo o Inea, a praia de São Conrado esteve própria para banho em apenas 22,4% do tempo. Desde o início da concessão dos serviços de água e esgoto da Águas do Rio, em 2021, esse índice saltou para 78% dos meses. A média segue alta em 2025: de janeiro a maio, a praia ficou 80% do tempo própria para o banho. Essa melhora tem uma explicação: mais de 5 bilhões de litros de esgoto deixaram de ser despejados no mar da região a cada ano — o equivalente a 2 mil piscinas olímpicas de água contaminada.

A balneabilidade recorde de São Conrado é reflexo de uma série de ações da Águas do Rio nos últimos três anos e meio. Entre as melhorias estão a reforma e modernização das estações responsáveis por captar e bombear o esgoto dos mais de 100 mil moradores do bairro e da Rocinha e levá-lo para o Emissário Submarino de Ipanema. Foi por conta dessas ações que, hoje, esse sistema funciona 24h por dia e é operado remotamente pelo Centro de Operações Integradas (COI) da concessionária, que fica na Praça Mauá, região portuária do Rio.

"Há uma década, a média de balneabilidade anual girava em torno de 20%. Atualmente, a praia de São Conrado apresenta uma média de balneabilidade inédita, fruto do trabalho gradativo e constante que realizamos na região. Esse esforço integra um projeto de saneamento básico na capital que tem devolvido à população e ao meio ambiente praias historicamente poluídas, como a do Flamengo, Urca e as de Paquetá. Com o tempo, vamos recuperando espaços destruídos pela poluição", destaca Renan Mendonça, diretor-executivo da Águas do Rio.