Ainda ressabiado e surpreso com a nomeação de Gleisi Hoffmann para o comando do Ministério das Relações Institucionais, o Centrão quer agora saber a quantidade de tinta que haverá na caneta da ministra.
A pergunta é simples: ela vai ter autonomia e autoridade para garantir o cumprimento de acordos com o Congresso?
Seu antecessor, Alexandre Padilha — deslocado para o Ministério da Saúde —, ganhou fama de ser bom de conversa, mas péssimo no cumprimento de acordos, daí as críticas que recebia do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Havia então um consenso de que as iniciativas de Padilha acabavam barradas pelo Planalto, em especial, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.