Durante o lançamento, na última terça-feira (10) no Teatro PRIO, da 10ª edição do Anuário do Petróleo no Rio 2025, promovido pelo Firjan SENAI SESI - que visa fornecer informações qualificadas sobre o mercado de petróleo para nortear as empresas em suas decisões de investimentos e planos de negócios - o secretário de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Cassio Coelho, ressaltou que, quando se fala em energias no Brasil, é inevitável olhar para o Rio de Janeiro. "Estamos como país entre os 10 maiores de petróleo e gás e, se fôssemos um país, o Rio de Janeiro seria hoje o décimo maior produtor de petróleo do mundo. E, por causa da dimensão desse mercado, é natural vermos planos de investimento robustos, como é o caso do plano estratégico da Petrobras, 2025-2029, onde estão previstos investimentos na ordem de US$ 111 bilhões, dos quais parcela relevante desse investimento será destinada à exploração e produção de petróleo e gás natural em águas fluminenses", comemorou.
Já a diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges reconheceu o valor de dados e informações para a construção do futuro do país e a força de um mercado essencial para o desenvolvimento energético do país e do mundo.
"Em todos os cenários de longo prazo o petróleo aparece. Não há visões de futuro possíveis onde os hidrocarbonetos não estejam presentes movimentando a economia brasileira e mundial. Mesmo com o avanço da transição energética, mesmo os cenários mais ambiciosos, a gente ainda vai precisar dele. A transição não significa uma substituição imediata, mas uma transformação", avaliou a diretora da EPE.
A evolução desses indicadores dos últimos 10 anos que a Firjan SENAI SESI traz em seu anuário reforça o quanto a indústria do petróleo gerou de emprego, renda, de sofisticação do nosso sistema industrial, de aumento de qualidade de vida da população, do benefício indireto para a educação e a saúde, disse Heloisa Borges. Para ela, todo esse ecossistema deve ser replicado em todos os estados da federação, seguindo a liderança do Rio de Janeiro.
JO diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), Luis Fernando Paroli previu que a PPSA deve apresentar uma arrecadação de R$ 17 bilhões para os cofres públicos este ano, e cerca de R$ 25 bilhões em 2026.